Caros visitantes, o objetivo deste web site, além de divulgar o sítio e a fruta cambuci, é o de promover a preservação da memória do município de Natividade da Serra e de sua população. Com destaque evidente ao bairro Pouso Frio e de seus moradores, meu amigos e vizinhos.
Reinaldo J. Stávale
Selvagem ao extremo, como diria Richard Rasmussen, “Nascente do Pararaca” é o nome do sítio que se especializou na produção da fruta cambuci, “in natura” e em forma de xarope, mas também possui outras árvores frutíferas, principalmente de frutas exóticas, nativas de nossas matas e florestas.
Porém, o sítio também dispõe de salão de jogos, campos para a prática de esportes, lagos para pesca e de uma humilde pousada aos nossos hóspedes que apreciam o campo e a ecologia.
O sítio possui sete alqueires, sendo que dois são reservados à conservação da mata atlântica e cinco para pasto e plantações.
Na base de uma de suas montanhas nasce o Rio Pararaca, rio que atravessa o município até desaguar na Represa de Paraibuna. Desse legado da natureza, no interior do sítio, foi criada uma pequena cachoeira para desfrutar do lazer ao som da queda d’agua.
O acesso fácil e curto ao sítio é pela Rodovia dos Tamoios e fica localizado no paradisíaco Município de Natividade da Serra, no Bairro Pouso Frio, na Rua Lygia Stávale nº 1, distante apenas 25 KM das praias de Caraguatatuba. Veja a localização do sítio no ícone “Mapa”.
Para finalizar, destacamos que o nome do bairro “Pouso Frio” teve origem nas terras do sítio. No passado, viajantes, tropeiros, romeiros e caçadores que frequentavam a região pousavam no interior do sítio que, por ter característica de clima muito frio e úmido, denominaram o bairro de Pouso Frio.
FOTOS e DESCRIÇÕES
Produzimos e vendemos a fruta cambuci “in natura” e o famoso e original xarope de Cambuci.
Vendas:
Tratar com Reinaldo Stávale.
Telefones - São Paulo (11) 22918592. Sitio - (12) 36783515.
E-mail: [email protected]
CONHEÇA O CAMBUCI, FRUTO TÍPICO DA MATA ATLÃNTICA
Ele tem cerca de 5 cm de diâmetro. É parente da goiaba, da pitanga, da jabuticaba e, por incrível que pareça, até do eucalipto. Sua cor varia entre o verde e o verde-amarelado e o sabor é ácido, o que favorece a produção de doces, mas inibe o consumo in natura.
O cambuci é da família das mirtáceas e pesquisas apontam que o fruto é rico em vitamina c, além de possuir agentes antioxidantes e adstringentes, que combatem radicais livres, retardam o envelhecimento e fortalecem o sistema imunológico.
Encontrado nas regiões de Mogi das Cruzes, Salesópolis, Biritiba-Mirim, Paraibuna, Natividade da Serra e Paranapiacaba, o cambuci tem uma importância regional muito forte, principalmente na culinária.
Nas casas dessa região, não é raro encontrar sucos, doces, molhos e geléias que utilizam o fruto em suas receitas. A cachaça curtida com a fruta cambuci e o xarope de cambuci também são bastante tradicionais.
No Parque das Neblinas, os cambucizeiros são, na maioria das vezes, mais velhos do que a própria regeneração da mata. "Isso porque, quando a área era utilizada para a produção do carvão, os cambucizeiros eram poupados do corte por serem árvores frutíferas, ou seja, atraíam animais que poderiam servir como caça", explica Paulo Groke, gerente de projetos ambientais do Instituto Ecofuturo.
Como se trata de um fruto que não é cultivado, ou seja, só existe na natureza (com exceção de algumas casas da região que têm o cambucizeiro em seus quintais), o Parque recolheu cerca de 200 quilos da fruta e congelou, para que pudessem ser usadas em receitas oferecidas aos visitantes. Essa foi a forma que o Parque das Neblinas encontrou para apresentar e preservar essa fruta rara, de sabor intenso, pouco conhecida pelos brasileiros, mas fundamental para a cultura local.
APRENDA A FAZER UM MOUSSE DE CAMBUCI
Ingredientes:
12 a 15 cambucis sem casca;
1 lata de leite condensado;
1 lata de creme de leite;
1 lata de leite comum.
Preparo:
1. Bata os cambucis com leite comum;
2. Acrescente o creme de leite e o leite condensado. Bata até encorpar;
3. Coloque em recipientes apropriados e leve à geladeira.
CAMBUCI, IDEAL PARA O CULTIVO ECOLÓGICO
João Carlos de Faria - O Estado de S.Paulo
O cambuci, fruta nativa da Serra do Mar, já garante o sustento de pequenas propriedades do Vale do Paraíba. Em plena safra, a fruta, conhecida por ter seu xarope adicionado à cachaça, a "pinga de cambuci", tem bom potencial de se tornar alternativa de renda e preservar a mata atlântica.
Em quatro anos, a região entre São Paulo e Cunha ganhou 30 mil pés. Além disso, com a Rota Gastronômica do Cambuci, com lançamento previsto para sábado, dia 20, no Bairro do Cambuci, na capital, espera-se uma expansão ainda maior dos plantios.
O produtor Ranulfo de Jesus, de Natividade da Serra, aprendeu há 50 anos a receita do xarope de cambuci e então começou a cultivar a fruta. Sempre descalço - diz que só usou gravata e sapato quando casou com dona Juventina, há 60 anos -, ele cuida de mais de 200 pés da fruta. "Eu pegava o cambuci e fazia suco e xarope para consumo próprio, com cachaça. O que sobrava, vendia." Esta safra, Jesus deve colher 500 quilos da fruta, que, transformada em xarope, rende 400 litros. Além disso, ele vende, por ano, 150 mudas de cambuci. O quilo da fruta custa R$ 2, o litro do xarope, R$ 4 e a muda R$ 5 (preços da época).
O impulso que o cambuci tem tomado na Serra do Mar tem a ver com o esforço do Instituto H&H Fauser (IHHF), que, em parceria com as Prefeituras de Natividade da Serra e Paraibuna e com a Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo, organizou, em 2008, o 1.º Workshop do Cambuci.
Antes, em 2006, o ex-secretário de Desenvolvimento de Rio Grande da Serra Flávio Lemos criou o primeiro Festival Gastronômico do Cambuci. O evento foi um sucesso e despertou o interesse de Salesópolis e Paraibuna. "Hoje a rota gastronômica do cambuci é um programa de fomento e tem como braço executor a Associação Holística de Participação Comunitária Ecológica. Já o IHHF cabe a coordenação das ações de capacitação", diz Amely Fauser, do IHHF.
Participam da rota São Paulo (Bairro do Cambuci), Santo André (Vila de Paranapiacaba), Rio Grande da Serra, Salesópolis, Paraibuna, Natividade da Serra e Ilhabela. Lemos estima que a produção regional fique entre 300 e 400 toneladas.
Mil toneladas. "Nossa expectativa é produzir, em 2012, mil toneladas por ano", diz. A maior parte é de pequenos produtores, com 50 pés, em média, mas já há outros com pomares com mais de mil pés, que entram em produção em 2011. Se bem manejado, um pé rende até 200 quilos. Salesópolis é um dos grandes produtores, com mais de cem propriedades com a fruta. A mais conhecida produtora é Conceição de Oliveira Magoffi, que tem cerca de cem pés de cambuci, com a média de 200 quilos por pé. O segredo, diz, é manter a distância mínima de 5 metros entre os pés, e irrigar. Da sua produção, 80% são vendidos in natura e o restante vira xarope. "Faço isso há 30 anos", diz a produtora.
Serviço
INSTITUTO H&H FAUSER (IHHF), TEL. (0 _ _ 12) 3974-0713;
PRODUTOR DE CAMBUCI FLAVIO LEMOS, (0 _ _ 11) 9230-7538
Data Edição: 26/03/2010
Fonte: Estadão
Produtos do Brasil na Arca do Gosto
CAMBUCI
Categoria: Arca do Gosto
Publicado: 01 Fevereiro 2010
Nome do Produto em Português, nome do produto na língua local e em qualquer dialeto relevante: Cambuci
Nome científico:
Campomanesia phaea (O.Berg.) Landrum. Sinonímia botânica: Paivaea langsdorffii Berg
Categoria
Fruta
Breve descrição:
O cambucizeiro é uma árvore nativa da Mata Atlântica, ameaçada de extinção, que dá frutos em formato ovóide-romboidal, com uma crista horizontal dividindo-o em duas partes. E é por este formato singular que se dá a etimologia do nome: deriva de kamu'si ' que significa vaso, pote ou urna funerária dos tupis. Um fato curioso é que foi a fartura desta fruta que inspirou o nome de um bairro tradicional na cidade de São Paulo. Da fruta, só restou o nome no local e poucos moradores sabem hoje o que é um cambuci.
Trata-se de uma árvore semidecídua, higrófita e heliófita, da família das Mirtáceas, portanto, parente da goiaba, da pitanga, da guabiroba e da jabuticaba. Pode chegar a medir 8 metros, mas o desenvolvimento da planta é lento. No formato, a árvore é quase piramidal, com tronco liso e descamável e folhas elípticas. As flores hermafroditas, brancas e atrativas desabrocham de agosto a novembro e os frutos amadurecem de janeiro a abril. Uma das características deste fruto é que a casca fina e verde não muda de cor com a maturidade. Ela apenas se torna um pouco mais amarelada. Sabe-se que está maduro quando fica mais macio e cai dos galhos.
As bagas, com cerca de 6 centímetros de diâmetro, têm polpa cremosa, suculenta, com poucas sementes. Ligeiramente doce, mas extremamente ácido como limão, o cambuci não é o tipo de fruto que se consuma facilmente in natura. Em compensação, tem muito sabor e perfume e por isto, desde o período colonial, passou a ser comum o uso da fruta para aromatizar cachaça, até hoje uma das aplicações mais difundidas nos lugares onde ainda é uma cultura viva.
Apesar de os frutos servirem de alimento para jaús, pacas, macacos e tucanos, as sementes possuem viabilidade germinativa curta. Talvez por isto ou talvez pela diminuição da fauna nativa, a dispersão de cambuci por aves e animais frugívoros não vinha acontecendo num ritmo satisfatório para a manutenção da espécie nas matas.
Por sorte, a árvore ainda sobrevive em vários pomares domésticos nas cidades da Serra do Mar, como é o caso de Rio Grande da Serra, Paranapiacaba, Natividade da Serra, Salesópolis, Biritiba-Mirim, Paraibuna e outras cidades com resquício de Mata Atlântica. E os moradores têm sido incentivados a plantá-la e mantê-la em seus próprios quintais, graças ao interesse gastronômico despertado pelos frutos e a descoberta de que eles podem fazer mais que simplesmente saporificar cachaças. E hoje, o cambuci já pode ser visto como uma alternativa de crescimento econômico e sustentável para os municípios que o adotaram como produto típico.
Rico em fibras, o cambuci é ainda ótima fonte de vitamina C, outras vitaminas e sais minerais, além de possuir agentes antioxidantes e taninos que combatem radicais livres, retardam o envelhecimento e fortalecem o sistema imunológico.
Área tradicional de produção, detalhes sobre a origem do produto e ligação com grupos locais
O cambucizeiro é uma árvore originária do Brasil, Mata Atlântica, na vertente da serra do mar que da para o Planalto na cidade de São Paulo e do próprio planalto.
Desde o tempo colonial, o fruto é usado como aromatizante para cachaça, apesar de ser muito rico do ponto de vista nutricional e gastronômico. A população das cidades da Serra Mar que viram diminuir os estoques da fruta e seus usos, passou a dar valor às árvores que tinham nos quintais quando outros talentos culinários da fruta foram descobertos.
Cada árvore produz cerca de 300 quilos de frutas por ano e isto representa um incremento na renda dos moradores na época de safra. Como o consumo da fruta in natura é limitado pela agressividade da alta acidez e como as qualidades de sabor e aroma não se perdem com o processamento, logo se descobriu no cambuci um produto com talento ser congelado e transformado em iguarias.
E tanto a polpa batida quanto a fruta congelada inteira podem, na entressafra, ser usadas para a produção de bebidas e vários tipos de pratos doces e salgados, que aos poucos vêm sendo descobertos e catalogados nos concursos de culinária que acontecem durante os festivais.
A Vila de Paranapiacaba, em Santo André, foi pioneira em dar destaque à fruta na época de safra, criando um festival exclusivo em 2004, que inclui concurso culinário com participação dos moradores, cozinheiros amadores e chefes de cozinha. Dois anos depois, nascia o festival em Rio Grande da Serra, que atrai milhares de visitantes à cidade.
E modelo fez tanto sucesso que a iniciativa foi copiada por várias cidades que hoje compõem a Rota Gastronômica do Cambuci, formada pela Vila de Paranapiacaba, em Santo André, Rio Grande da Serra, Paraibuna, Natividade da Serra, Salesópolis, Biritiba-Mirim, e Caraguatatuba.
Durante muito tempo a fruta teve seu uso restrito à infusão nas cachaças. Mas, atentos às inúmeras possibilidades culinárias da fruta, reveladas nestes concursos que acontecem nos festivais, surgiram pequenos produtores de fundo de quintal em Rio Grande da Serra.
Para garantir a qualidade organoléptica dos produtos é o treinamento dos cultivadores e pequenos produtores em relação à forma adequada de colher o fruto que, por não mudar de cor com o amadurecimento, muitas vezes era colhido ainda imaturo.
Como não é um fruto que amadurece depois da colheita, quando colhido antes do tempo mantém o sabor excessivamente tânico e ácido, característica que o desvaloriza e desestimula o consumo. Os frutos estão no melhor estágio de maturação quando caem espontaneamente da árvore. Porém, neste ponto, costumam estar muito macios e podem se danificar com a queda. Por isto os produtores são treinados a preparar uma cama de capim para acolher os frutos que caem durante a safra.
O produto é tradicional da área de produção?
Sim. Tradicionalmente extrativista, porém, com a diminuição dos estoques nas matas, os cultivadores têm extraído parte da produção também de pomares domésticos, de cultivo livre de defensivos e adubos químicos.
O produto está sendo comercializado atualmente?
Sim, tanto o fruto in natura congelado, quanto outros produtos feitos com a fruta. A tradicional cachaça com infusão de cambuci, uva passa e maçã apresentam registro no Ministério da Agricultura e pode ser comercializada em todo o Brasil e exterior. Já os outros produtos como o fruto in natura congelado, polpa congelada, geleias, trufas e Cambuci Ice (bebida à base de suco da fruta e vodca), ainda estão em fase de registro, mas podem ser comprados nas feiras durante os festivais que compõem a Rota Gastronômica do Cambuci. Durante a safra, a fruta fresca é vendida já higienizada nas feiras. Fora da safra, os frutos podem ser comprados congelados.
Atualmente os produtos de cambuci também podem ser encontrados todos os sábados na feira de orgânicos do Parque da Água Branca (da Associação dos Amigos dos Orgânicos - AAO).
Qual o volume de produção e comercialização?
Em 2009, somente em Rio Grande da Serra, foram processados em torno de 6 mil quilos de frutas. Este volume deve ser o dobro em 2010.
CAMBUCI
8 DE SETEMBRO DE 2016 – TAGS: FICHA TÉCNICA
Nome científico: Campomanesia phaea (O. Berg.) Landrum
Nome comum: Cambuci
Família botânica: Myrtaceae
Características gerais: É uma espécie nativa da Mata Atlântica, ainda pouco conhecida, mas muito utilizada há séculos em sua área nativa, onde fica atualmente a cidade de São Paulo, emprestando seu nome a um dos bairros mais conhecidos da cidade.
Recentemente, houve um movimento de divulgação e utilização dos frutos do cambuci, principalmente na culinária e na doceria caseira, o que levou a uma revitalização dessa fruta.
Com ela, o despertar de estudos sobre a planta e o seu fruto, tais como um do Ministério da Agricultura, publicado em 2011, e outro da Prefeitura Municipal de São Paulo, em 2010, além de um boletim feito pela Associação Brasileira de Frutas Raras (DONADIO; CRUZ; BISOGNINI, 2012).
O fruto é uma baga, de forma orbicular, com típico formato de um disco voador, embora já haja vários tipos com diferentes formas e tamanhos. O tamanho usual é de 4 a 6 cm de diâmetro e 2,5 a 4,5 cm de altura, com peso médio de 55 g, o fruto tem cerca de 80 % de polpa, 18 % de casca e o restante é de sementes. A cor externa do fruto é esverdeada, mesmo quando maduro, fase reconhecida pelo amolecimento do fruto, além de uma leve mudança de cor verde-escuro para verde-claro.
A casca do fruto é fina, com consistência membranácea e que pode ser consumida junto com a polpa. Esta é aromática, de cor creme, sabor pronunciado, forte e ácida, contém pequenas sementes orbiculares ou achatadas, de cor branco-pálida.
O fruto amadurece no litoral paulista entre fevereiro e maio. No estado de São Paulo, foram encontrados vários tipos, tais como o de casca fina, casca dura, chapeleta, empadinha, mirim-amarelo, guabiroba, riscado, balãozinho, enrugado, taça e outros, que diferem na forma e tamanho do usual.
O ponto de colheita pode ser reconhecido pela maciez ou quando começa a cair da planta. A maturação dá-se em várias etapas, sendo difícil a colheita de uma safra de uma só vez. Se não for usado para retirar a polpa no mesmo dia da colheita, é recomendado ser colocado em em geladeira, ou congelado.
Usos: Apesar de o fruto já ser encontrado em alguns mercados, o usual é o consumo de seus produtos, que são muitos e variados, tais como o licor, xarope, com cachaça, doces, geleia, sorvete, refresco, iorgurte e vários outros, como na culinária, cosméticos e medicinal.
Novos produtos têm sido obtidos pelo incentivo da Rota Gastronômica do Cambuci, na região produtora do fruto, litoral paulista e capital. Há disponíveis livros de receitas de muitos produtos do cambuci, um deles organizado pela Prefeitura de São Paulo. Além do fruto, a planta pode ser utilizada em paisagismo, reflorestamento e medicinal.
Vitaminas – Ácido ascórbico (vitamina C) – 33 mg/100 g.br
Minerais – Sódio – 171 mg; potássio – 622 mg; fósforo – 123 mg; magnésio – 42 mg; cálcio – 61 mg.
As folhas são ricas em linalol, óxido de cariofileno, betacariofileno e alfacadinol, produtos de valor na indústria farmacêutica e de comésticos.
Fonte: DONADIO, L.C.; ZACCARO, R.P. Valor nutricional de frutas.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
A frutificação do Cambuci é variável em função do local, provavelmente em função da temperatura e disponibilidade de radiação. Essa característica vem sendo aproveitada por produtores que iniciaram em 2004 a Rota Gastronômica do Cambuci, formada pela Vila de Paranapiacaba, em Santo André, Rio Grande da Serra, Paraibuna, Natividade da Serra, Salesópolis, Biritiba-Mirim, e Caraguatatuba.
O evento inclui concurso que premia as melhores receitas de salgados, doces e bebidas com Cambuci.
Os frutos (bagas) lembram um disco voador, achatados nas extremidades e com um anel saliente na região central. Sua polpa é cremosa, sabor acre e odor cítrico, suculenta e com poucas sementes (cinco em média).
Pode existir grande variabilidade na composição do cambuci, mas normalmente seu gosto é ácido (pH 2,9), o que inibe o consumo do fruto ao natural. Em compensação, tem muito sabor e perfume, com grande potencial para uso em agentes flavorizantes para alimentos e bebidas.
Dr. ANTONIO MARCHIORI – Engenheiro Agrônomo, Extensionista da CATI, Ubatuba.
Natividade da Serra - Cidade antiga, antes de ser inundada com a construção da Represa de Paraibuna
Natividade da Serra - Cidade antiga
Natividade da Serra - Cidade nova, construida em substituição da cidade antiga
Natividade da Serra - Cidade nova, construida em substituição da cidade antiga